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segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Preciso que alguém me salve
no sentindo mais poético da dor
na poesia mais sentida
no meio da noite
uma dor vazia
sonolenta
violenta
vingativa
castiga-me
as paredes brancas
o travesseiro
a cama
as janelas
lá fora só a chuva chora
só não sei dizer
se de me
ou por me
choro
viro
reviro
ate pelo avesso
será a dor
filha da noite
mãe das estrelas
e eu a filha
corrija-me
dor
antiga
sentida
maldita
infinita
imensa
a enrola-se em me
silêncio
calem-se os trovoes
pare os raios
a dor exige silêncio


Nina Pilar

3 comentários:

Bruna Matos disse...

Bem intensa sua poesia.
Vc escreve muito bem.

Jaime Portela disse...

A dor exige silêncio...
Um poema excelente, com um final de antologia.
Gostei imenso do seu poema.
Nina, continuação de uma boa semana.
Um abraço.

Nina Pilar disse...

grata Bruna e Jaime pela presença e carinho...abraços voltem sempre