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segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Quando minha dor
renove os sons da solidão
procure em silencio uma oração
para o abismo do meu coração caindo lentamente
ouço-o no silêncio surdo o baque surdo
escuto tuas palavras uma a uma como um mantra
sinto-as sagradas
promessas escrita com o pó das estrelas
torno-as divina
tua respiração vem lá de longe
teu cheiro minha loucura
é a respiração da alma
não perderei o encanto o sonho
incauta alma gêmea perdida na escuridão da noite
nesta noite chuvosa quando uma estrela de dentro dos olhos
salta
pra ilumine e guiara minha realidade
pra ter o direito de permanecer viva
entrelaçada frutífera a este amor tão distante e tão próximo
sinto frio tremor e muito medo das multidões
e minha vida jogada nos cestos amarelados
pelos quatro cantos da sala pega minha mão
chumbo no turbilhão de serenidade
minha carne sangra meu peito pulsa
por um momento me fez rocha um diamante inquebrável
abraço a eternidade na infinidade das estrelas
das flores doces e dos arco-íris dos teus olhos
difícil não é se encantar com as flores
é desencanta-las



Nina Pilar

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