A hora da partida soa quando
escurece o jardim e o vento passa
estala o chão e as portas batem, quando
a noite cada nó em si deslaça
a hora da partida soa quando
as árvores parecem inspiradas
como se tudo nelas germinasse
escurece o jardim e o vento passa
estala o chão e as portas batem, quando
a noite cada nó em si deslaça
a hora da partida soa quando
as árvores parecem inspiradas
como se tudo nelas germinasse
soa quando no fundo dos espelhos
me é estranha e longínqua a minha face
e de me se desprende a minha vida
que nenhuma estrela queime o teu perfil
que nenhum deus se lembre do teu nome
que nem o vento passe onde tu passas
para ti criará um dia puro
livre como o vento e repetido
como o florir das ondas ordenadas
que nenhum deus se lembre do teu nome
que nem o vento passe onde tu passas
para ti criará um dia puro
livre como o vento e repetido
como o florir das ondas ordenadas
em nome da tua ausência
construí com loucura uma grande
construí com loucura uma grande
casa branca
e ao longo das paredes te chorei
e ao longo das paredes te chorei
Nina Pilar
6 comentários:
Hoje aproveitei para visitar velhos Amigos e ler seus versos... e depois de tanto tempo, estou de volta aqui apreciando teus poemas...
Um abraço, querida Amiga...
Hoje aproveitei para visitar velhos Amigos e ler seus versos... e depois de tanto tempo, estou de volta aqui apreciando teus poemas...
Um abraço, querida Amiga...
Hoje aproveitei para visitar velhos Amigos e ler seus versos... e depois de tanto tempo, estou de volta aqui apreciando teus poemas...
Um abraço, querida Amiga...
obrigada amigo, seja sempre bem vindo.
abraços poeticos
Nina, há muito tempo que gosto da sua poesia e do seu blogue.
Por isso, estou certo que vou continuar a passar por aqui muitas vezes.
Mas tem de escrever mais vezes...
Tenha um bom fim de semana.
Saudações poéticas.
vou tentar jaime, grata pelo carinho!
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