Seguidores

segunda-feira, 27 de abril de 2015


A hora da partida soa quando
escurece o jardim e o vento passa
estala o chão e as portas batem, quando
a noite cada nó em si deslaça

a hora da partida soa quando
as árvores parecem inspiradas
como se tudo nelas germinasse

soa quando no fundo dos espelhos
me é estranha e longínqua a minha face
e de me se desprende a minha vida

que nenhuma estrela queime o teu perfil
que nenhum deus se lembre do teu nome
que nem o vento passe onde tu passas

para ti criará um dia puro
livre como o vento e repetido
como o florir das ondas ordenadas

em nome da tua ausência
construí com loucura uma grande
casa branca
e ao longo das paredes te chorei

Nina Pilar


6 comentários:

Alberto Afonso disse...

Hoje aproveitei para visitar velhos Amigos e ler seus versos... e depois de tanto tempo, estou de volta aqui apreciando teus poemas...
Um abraço, querida Amiga...

Alberto Afonso disse...

Hoje aproveitei para visitar velhos Amigos e ler seus versos... e depois de tanto tempo, estou de volta aqui apreciando teus poemas...
Um abraço, querida Amiga...

Alberto Afonso disse...

Hoje aproveitei para visitar velhos Amigos e ler seus versos... e depois de tanto tempo, estou de volta aqui apreciando teus poemas...
Um abraço, querida Amiga...

Nina Pilar disse...

obrigada amigo, seja sempre bem vindo.

abraços poeticos

Jaime Portela disse...

Nina, há muito tempo que gosto da sua poesia e do seu blogue.
Por isso, estou certo que vou continuar a passar por aqui muitas vezes.
Mas tem de escrever mais vezes...
Tenha um bom fim de semana.
Saudações poéticas.

Nina Pilar disse...

vou tentar jaime, grata pelo carinho!